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Nós, os excessivos transmontanos, nascemos excessivamente longe. Um rio e uma cadeia montanhosa separam a nossa terra do resto de Portugal. E nós somos esse rio, feito de mil rios e riachos, e essa montanha, feita de mil serras e colinas.”

A.M. Pires Cabral
escritor e poeta

Nas curvas do estonteante Vale do Tua, há uma linha que permanece suspensa e resistente à passagem do tempo. A Linha do Tua, uma das últimas ferrovias centenárias do país, tão imponente e subtil quanto a natureza que a rodeia, carrega na sua história a persistência singular do carácter transmontano. 

Pelo Andar da Carruagem apropria-se do imaginário desta linha de comboio e apresenta um festival multidisciplinar sobre as memórias, as tradições e a beleza natural do Vale do Tua.

Cinco artistas trabalharam em parceria com as populações de cinco aldeias — uma em cada concelho que compõe o Vale do Tua, Amieiro em Alijó, Pombal de Ansiães em Carrazeda de Ansiães, Ribeirinha em Vila Flor, Sobreira em Murça e Frechas em Mirandela — e os alunos do Politécnico de Bragança para desenvolverem criações originais de música, teatro e dança.

O festival acontece no dia 11 de junho, na aldeia de Frechas. A programação inclui performances e outras atividades relacionadas com o território e a antiga ferrovia.

Apesar de inactiva, a Linha do Tua continua a alimentar o nosso imaginário e permanece um espelho fiel da pluralidade e riqueza daquele território.

 


PELO ANDAR DA CARRUAGEM,

VÊ-SE O TUA POR DENTRO.

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